quarta-feira, 7 de março de 2012

Homossexualidade no futebol


Nossa, nossa assim.... em frente de toda a gente?

1 comentário:

  1. Abaixo trecho de entrevista que realizei com conhecido treinador de um grande time mineiro, um dos tópicos era essa 'polêmica'. A meu ver, é a melhor explicação que já obtive até hoje - sai do estereotipo dos movimentos gays, TODOS SÃO ENRUSTIDOS! e do estereotipo do machistas em defesa própria QUE É ISSO, TÁ SONHANDO! Ele foi objetivo e realista:
    “homossexuais no futebol até que são poucos, quem é assumido não sobe na carreira, mas homossexualidade, sexo entre homens, tem demais. Muito mais do que as pessoas imaginam! Se acha exagero é só verificar o seguinte – jogador que gosta de mulher, não aquele que ‘gasta’ mulher, é diferente, não fica desfilando cada semana com uma diferente, saindo em revista com uma mais bonita que a outra. É só ver o Zico, por exemplo. Namorou, casou e tá lá sossegado com a esposa dele, anônima, desconhecida. Esses são exceções, da mesma forma que gays propriamente são muito poucos. As orgias, por exemplo, acontecem em dois tempos, igual ao jogo: no primeiro tempo é com prostitutas, que na verdade, servem também como ‘divulgadoras’ da macheza deles no mundo lá fora, pois no mercado sexual sobe o cachê dizer que foi chamada pra esse tipo de ‘evento’, depois que elas são pagas e são ‘despachadas’, rola só entre eles. Sexo mesmo. Óbvio que não são todos – tem os evangélicos que vão dormir, os que gostam realmente do sexo feminino, mas pra grande maioria a mulher é como a cerveja ou a cocaína, um produto a ser consumido, sequer sabem os nomes delas. Na verdade, tem muito cara ali que desenvolve verdadeira relação de ‘namoro’ com colega – sente falta, ciúme, amor mesmo. Por que isso? O próprio processo de preparação desses atletas incentiva isso: os meninos começam a participar desse mundo exclusivamente masculino exatamente na idade em que começam a descobrir a sexualidade, aí já viu, com 13, 14 anos, as primeiras experiências sexuais vão acontecer com quem está mais perto, ‘na cama ao lado do alojamento’. Esses rapazes praticamente não interagem com garotas. São tirados do convívio com o sexo oposto. Até os termos com que o universo do futebol se refere às mulheres mostra essa cultura de desprezo por elas: periguete (que vem de perigo...) maria-chuteira... Só viajam, só convivem entre eles. Isso se torna habitual, mas, como eu disse, a grande maioria das pessoas não sabe disso, ou não quer saber; em resumo, jogadores exclusivamente heterossexuais são tão raros quanto os homossexuais, tenho certeza disso”.

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